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Câmara debate prejuízos causados pela enchente em Santa Tereza com prefeita municipal 


Data: 13 de novembro de 2023

Câmara debate prejuízos causados pela enchente em Santa Tereza com prefeita municipal 
 
A Câmara de Vereadores de Santa Tereza realizou uma reunião pública conjunta na terça-feira, dia 24 de outubro para debater os prejuízos da enchente que ocorreu no município com a presença da Prefeita Municipal Gisele Caumo e vereadores. 
 
O pedido para a realização do debate foi feito pelos vereadores Alencar Zaffari, Ivaldo Pissetti e Márcio Pilatti devido à falta de informações que estavam chegando aos vereadores. O primeiro questionamento foi de como está a situação das casas afetadas pela enchente. Segundo a prefeita municipal Gisele Caumo, o Poder Público sempre se colocou à disposição do Poder Legislativo para quaisquer esclarecimentos e todas as informações sempre foram divulgadas nas redes sociais do município. Gisele disse que sobre as doações dos móveis e eletrodomésticos recebidos, todos foram novos e doados pela Movergs e CIC de Bento Gonçalves, no qual fez um agradecimento. Salientou que em primeiro momento foi feito um cadastro para ter um levantamento das perdas, porque vários pertences puderam ser salvos e assim saber para quem deveria ser direcionado corretamente as doações recebidas no município.

Sobre as casas que foram levadas pela fúria das águas, nós já temos o loteamento que está pronto, já com todos os trâmites burocráticos tramitando no registro de imóveis para divisão de 24 lotes, que até então estava apenas sendo trabalhado para a enchente de 2020. Portanto, em primeiro momento acertado com as famílias presentes, esses terrenos seriam ofertados às famílias que perderam suas casas e que tinham apenas uma única residência. “Estamos com uma equipe de engenharia fazendo laudos para averiguar se existe possibilidade de reconstrução, é claro que aquelas casas que foram levadas pelas águas, não hão o que fazer, mas algumas casas necessitam de reformas simples, reformas mais complexas e algumas famílias que não estão em área de risco querem reconstruir aonde possuíam suas residências” explicou a prefeita.

A reportagem buscou informações através das redes sociais, além dos dados que foram apresentados na reunião.  De acordo com os dados apurados pela prefeitura municipal de Santa Tereza, as perdas devem chegar próximas da cifra de R$ 70 milhões, quase quatro vezes que o orçamento da cidade. Os valores envolvem estragos em prédios públicos, privados, empreendimentos, entre outros. Com uma receita anual estimada em R$ 21 milhões, a situação é considerada preocupante pelo Poder Público local, que aguarda a resposta da liberação de recursos para reconstruir a cidade. Conforme as informações divulgadas, foram mais de 70 locais completamente destruídos pela cheia do Rio Taquari. Em alguns casos, famílias ainda seguem em casas de familiares e amigos, já que suas moradias foram levadas pelas águas. Até o momento, a cidade recebeu pouco mais de R$ 600 mil em ajuda humanitária, no entanto, o valor é considerado insuficiente para reerguer a cidade que leva o título de patrimônio cultural e histórico, já que mantém de pé as residências dos primeiros imigrantes vindos da Itália e que fixaram sua vida naquela região.

Segundo os dados, dos cerca de 1,7 mil habitantes, mais de 700 tiveram problemas com a enchente, ou seja, cerca de metade da população foi afetada diretamente pela inundação do dia 4 de setembro. Entre os prejuízos está a área da agricultura, que de acordo com estimativas da prefeitura, mais de R$ 2,8 milhões tenham sido perdidos. Além disso, os estragos também se alastram para as áreas de Comércio e Serviços (R$ 6 milhões), residências (R$ 35 milhões), salões comunitários, igrejas e cemitérios (R$ 3 milhões), estradas, praças, ruas, iluminação e prédios públicos (R$ 20 milhões).


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